Bioenergia está impulsionando a transição energética e sustentabilidade no Agro paulista

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Na vanguarda da transição energética, setor da cana paulista tem potencial para transformar a geração de energia brasileira

A bioenergia vem ganhando destaque em São Paulo como um dos principais pilares da transição energética sustentável no Brasil. O setor sucroenergético, com forte presença no estado, está no centro dessa transformação, impulsionado pela produção de etanol, biometano e iniciativas voltadas à redução de emissões de carbono.

Com quase 180 usinas registradas, São Paulo desponta como líder nacional na geração de biocombustíveis, contribuindo não apenas para o equilíbrio ambiental, mas também para o desenvolvimento econômico e energético.

Em evento sobre o setor, o secretário de Agricultura de São Paulo, Guilherme Piai, ressaltou a importância do setor sucroenergético para o Estado, como o desempenho da balança comercial do Estado, que vem sendo impulsionada pelos embarques de açúcar e etanol e o potencial de produção de energia limpa. “É questão de tempo para estarmos produzindo e liderando a produção de biometano do País, em substituição aos combustíveis fósseis”, afirmou Piai.

O biometano, derivado de resíduos da agroindústria, especialmente da cana-de-açúcar, tem se mostrado uma alternativa promissora aos combustíveis fósseis. Segundo o secretário de Agricultura de São Paulo, Guilherme Piai, a meta do governo é transformar o estado em referência na produção desse biocombustível, capaz de substituir até 70% do diesel consumido no país.

O governo paulista já adotou medidas concretas para incentivar essa transição, como a simplificação do licenciamento ambiental para usinas de biocombustíveis e a proposta de isenção de IPVA para veículos movidos a hidrogênio, biogás e biometano.

Além do biometano, o estado também avança na produção de etanol verde, um dos biocombustíveis mais sustentáveis do mundo. O Protocolo Etanol Mais Verde, instituído pelo governo paulista, reúne usinas e fornecedores de cana comprometidos com boas práticas agroambientais, que incluem a redução de poluentes e o consumo sustentável de água. Até 2023, o programa já havia evitado a emissão de mais de 12 milhões de toneladas de CO2, contribuindo significativamente para o combate às mudanças climáticas.

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