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Laboratório de bioetanol recebe propostas de pesquisa

Usuários de universidades e centros de pesquisa do Brasil e do exterior podem enviar propostas para uso de instalações.

O Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) recebe, até o dia 15 de março, propostas de pesquisas a serem realizadas em sua Planta Piloto para Desenvolvimento de Processos (PPDP) durante o primeiro semestre de 2014.

Usuários de universidades e centros de pesquisa do Brasil e do exterior também podem enviar propostas para uso dos Laboratórios de Desenvolvimento de Processos (LDP), que mantêm fluxo contínuo de recebimento de estudos externos.

Uma parcela dos custos de desenvolvimento da pesquisa dos usuários externos será financiada pelo CTBE. “Estudos como os realizados na planta piloto envolvem um volume significativo de biomassa e reagentes. Analisaremos cada pesquisa proposta, mas na maioria dos casos o CTBE vai oferecer uma matéria-prima padronizada – bagaço de cana –, instalações e treinamento para a operação destas”, explica o diretor da instituição, Carlos Alberto Labate.

O campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), onde estão abrigadas as instalações de pesquisa e desenvolvimento do CTBE, fica em Campinas (SP). Dispõe de alojamento e restaurante que podem ser utilizados pelos usuários de acordo com a disponibilidade.

Módulos

A planta piloto é um ambiente singular no Brasil para estudos de escalonamento de tecnologias voltadas à produção de etanol celulósico e outros compostos de alto valor agregado a partir de biomassas.

Ela tem seis diferentes módulos capazes de testar experimentos, em escala semi-industrial, nas áreas de pré-tratamento, produção de enzimas, hidrólise de biomassa, fermentação alcoólica e bioprocessos em geral. A capacidade média dos reatores da PPDP é de 300 litros de material reagente.

Já os Laboratórios de Desenvolvimento de Processos reúnem equipamentos para o desenvolvimento de pesquisas laboratoriais sobre caracterização química e estrutural e processamento físico e físico-químico de biomassas e seus derivados. No website do Laboratório é possível saber os equipamentos. Saiba mais sobre a infraestrutura e a submissão de propostas.

Fonte:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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