Seminário em Hanói destaca papel do etanol na mobilidade sustentável

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Potencial do Brasil para este tipo de biocombustível foi destacado por especialistas brasileiros

No cenário internacional, lideranças brasileiras reuniram-se em Hanói, capital do Vietnã, para o Seminário Sustainable Mobility: Ethanol Talks, realizado nesta quarta-feira (10). O evento proporcionou um espaço para autoridades e especialistas discutirem o papel crucial do etanol na agenda global de descarbonização e mobilidade sustentável.

Com aproximadamente 100 participantes, incluindo embaixadores e representantes de 25 países, o seminário foi palco de relatos sobre a experiência brasileira na produção e uso de biocombustíveis. O destaque recaiu sobre os avanços ambientais e econômicos alcançados através do uso do etanol.

O ministro de Relações Exteriores do Brasil, embaixador Mauro Vieira, enfatizou a importância de políticas públicas sólidas para impulsionar a produção e utilização de biocombustíveis. Ele destacou o RenovaBio, programa brasileiro que estabelece metas de redução de emissões e incentiva a comercialização de créditos de carbono no setor de transportes.

Além disso, Vieira anunciou planos de expansão do RenovaBio para incluir novos biocombustíveis, como combustíveis sustentáveis de aviação, biometano e biodiesel. Ele também destacou o engajamento do Brasil em iniciativas internacionais, como a Parceria Global de Bioenergia da FAO e a Plataforma Biofuturo, visando o compartilhamento de experiências e o desenvolvimento de um mercado global de biocombustíveis.

Evandro Gussi, presidente da UNICA, ressaltou a importância do compartilhamento da experiência brasileira para auxiliar países do sul asiático a avançarem com suas metas de descarbonização. Ele enfatizou a relevância do etanol como uma solução viável para muitos países em desenvolvimento.

“Estamos aqui com um grande público, não só em números, mas em qualificação; um público altamente qualificado para a gente poder compartilhar essa bela experiência que o Brasil tem no uso da bioenergia e especificamente no uso do etanol. Essa iniciativa se junta a várias outras, a partir das quais a gente mostra como essa experiência brasileira de mais de 40 anos usando etanol, gerando economia para o consumidor e redução das emissões, pode acontecer também em outros países. Por isso, a indústria automotiva global passa cada vez mais a encarar o etanol que nos já conhecemos, já usamos e já gostamos no Brasil, como uma solução para inúmeros países do sul global” finalizou ele.

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