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Com 40 mil hectares, MS possui a 3ª maior área de bambu nativo do Brasil

O bambu é uma planta sustentável e economicamente viável para os produtores rurais de Mato Grosso do Sul. Na mesma área, é possível realizar este tipo de cultivo durante aproximadamente 70 anos e para a colheita não é necessário grandes equipamentos. É considerada também uma alternativa para as áreas degradadas das propriedades. As informações são do presidente da Associação Brasileira de Produtores de Bambu, Guilherme Korte, que ministrará um palestra sobre o tema no seminário Biomassa e madeira nobre: novas oportunidades de negócios, que acontecerá nos dias 13 e 14 de novembro, na sede da Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS, em Campo Grande.

Segundo os dados da associação, Mato Grosso do Sul possui 40 mil hectares de bambu nativo, ocupando a terceira posição no ranking nacional deste segmento. O Brasil possui 1,5 milhão de hectares de bambu plantado e nativo. A área referente ao plantio de bambu em Mato Grosso do Sul ainda é pequena, porque até momento foram feitos apenas alguns experimentos com a floresta plantada, comenta. Em Mato Grosso do Sul, a espécie nativa é a Guadua chacoensis, considerada uma das melhores comercialmente entre as mais de 1,3 mil espécies.

Com o tema Plantio e manejo comercial de bambu, Korte, que é também jornalista, apresentará na palestra as potencialidades da atividade. O especialista destaca que da planta, o produtor pode comercializar a biomassa que é a massa biológica (verde) usada para produção de energia. "O bambu é também fonte de fibra, de varas na criação de móveis artesanais, de carvão para a siderurgia e o seu broto ainda pode ser usado como alimento", acrescenta.

O produtor pode recuperar rapidamente os custos iniciais com a implantação do bambu em sua atividade, de acordo com o especialista. O desembolso inicial é de, em média, R$ 2,5 mil por hectares. O preço médio da biomassa em São Paulo (Estado de referência nas vendas de bambu) é de R$ 150 reais a tonelada. Considerando que o produtor obtém no mínimo 25 toneladas por hectare, a partir do quarto ano de plantio, na primeira colheita, ele pode recuperar todo o investimento inicial. "Se ele optar pela venda da fibra, cujo preço é de R$ 300 a tonelada, em média, os lucros serão 100% maiores".

O especialista destaca que o produtor interessado pode aderir ao Pronaf - Floresta de Bambu, linha de crédito do Ministério do Desenvolvimento Agrário para o plantio desta planta. "O recurso é de até R$ 150 mil por produtor, com oito anos de carência".

Mais Floresta – O seminário ‘Biomassa e madeira nobre: novas oportunidades de negócios’ faz parte do programa Mais Floresta, desenvolvido pelo Senar/MS - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. O evento apresentará perspectivas e oportunidades da cadeia produtiva da madeira com a união de espécies de ciclo curto, médio e longo para produtores rurais, empresários, investidores, profissionais liberais e técnicos, além de outros segmentos da sociedade. O objetivo é consolidar o potencial regional para atividades ligadas à silvicultura no Mato Grosso do Sul.

O primeiro dia do evento (13) consistirá num ciclo de palestras realizado na sede da Famasul. A segunda etapa do evento (14) é um dia de campo, com apresentação de máquinas, equipamentos e produtos para o plantio de eucalipto e mogno e processos de plantio, na sede da Embrapa Gado de Corte.

Sobre o Sistema Famasul – O Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) é um conjunto de entidades que dão suporte para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e representam os interesses dos produtores rurais de Mato Grosso do Sul. É formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar), Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS) e pelos sindicatos rurais do Estado.
O Sistema Famasul é uma das 27 entidades sindicais que integram a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Como representante do homem do campo, põe seu corpo técnico a serviço da competitividade da agropecuária, da segurança jurídica e da valorização do homem do campo. O produtor rural sustenta a cadeia do agronegócio, respondendo diretamente por 17% do PIB sul-mato-grossense.


Para mais informações, acesse: http://senarms.org.br/projetos/mais-floresta/


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