Biomassa BR

Nova Subestação do Grupo CPFL receberá o excedente de 33 usinas da região de Riberão Preto

O governo de São Paulo vem investindo fortemente na produção de energia renovável. Vários incentivos estão sendo criados para movimentar o setor e trazer benefícios ao estado. Nos últimos meses foram mapeadas 201 usinas sucroenergéticas à fim de descobrir o potencial energético de cada uma e utilizar o bagaço da cana para gerar energia.

Para colaborar ainda mais com o setor renovável, várias empresas também seguem investindo em subestações que poderão ligar a energia produzida pelas usinas a rede da concessionária. Um exemplo disso são os investimentos realizados pelo Grupo CPFL Energia, o qual investiu cerca de 100 milhões de reais na região de Morro Agudo, região metropolitana de Ribeirão Preto.

De acordo com a empresa os investimentos foram aplicados em melhorias nas linhas de distribuição e transmissão e também reforços nos equipamentos para interligar a produção excedente das usinas de biomassa com a rede estadual.

A partir de testes a região de Morro Agudo mostrou que da produção total de energia de 33 usinas da região apenas 735MW são consumidos, ou seja, o restante pode ser utilizado para alimentar a rede estadual. Segundo o CPFL 227 MW seria destinado apenas a Morro Agudo, um excedente capaz de abastecer cerca de 600 mil habitantes.
Segundo a Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo a nova subestação dará oportunidades para as usinas ampliarem sua produção energética renovável, o que contribuiria bastante com a meta do governo estadual em aumentar sua matriz energética com energia limpa.

Em nota o Grupo CPFL destacou que a nova subestação também irá atender as áreas industriais e residências da região, além de receber a produção excedente. A expectativa é beneficiar cerca de 700 mil habitantes. André Dorf, presidente da CPFL Energia, destaca que os investimentos da empresa fazem parte de uma expansão. “A conclusão das obras da Subestação Morro Agudo faz parte da estratégia de expansão do Grupo CPFL que chamamos de ‘transmissão de nicho’, que são aqueles ativos que possuem sinergias operacionais com as nossas distribuidoras e com as nossas usinas eólicas” ressaltou ele.


Fonte: Thayssen Carvalho - Biomassa BR


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