Um artigo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Colúmbia Britânica, no Canadá, destaca que é possível acelerar o processo de produção de biogás de forma mais barata, segura e rápida. De acordo com uma das professoras associadas ao projeto, Cigdem Eskicioglu, o tratamento do metano para produção de biocombustível é demorado, pois depende da fermentação de materiais orgânicos, porém com a nova técnica é possível reduzir esse tempo, otimizando o produto para o mercado de energia limpa. “O processo pode levar todas as semanas de semanas a meses, mas com os meus colaboradores da Europa e da Austrália, descobrimos uma nova técnica de tratamento de biomassa que pode reduzir esse tempo de produção quase pela metade" ressaltou ela. Com foco no metano produzido a partir de materiais encontrados em resíduos agrícolas e florestais, como palha de trigo e cascas de milho, Eskicioglu e seus colegas compararam os processos tradicionais de fermentação com sua nova técnica e descobriram que a casca de pinheiro em particular poderia produzir metano 172% mais rápido do que antes.O processo desenvolvido por Eskicioglu trata inicialmente o material orgânico com dióxido de carbono em altas temperaturas e pressiona-o em água antes de toda a mistura ser fermentada. Significativamente o processo usa equipamentos e materiais que já estão disponíveis e em uso em escala industrial. A adaptação de biorreatores existentes ou a construção de novos pode ser feita de forma econômica e fácil.A produção de energia através do biogás poderá ganhar mais um incentivo com a nova técnica de Eskicioglu. “O potencial para aproveitar de forma mais eficiente a energia de produtos de lixo florestais como a casca de árvores pode abrir um mundo de novas oportunidades. O novo processo de fermentação seria relativamente fácil de implementar no local e porque os biorreatores poderiam ser muito menores, os custos poderiam ser mantidos baixos" explicou ela. A professora ainda sugeriu que, além de acelerar o processo de produção de biogás, a nova técnica também poderia tornar o processo mais seguro. "Ao contrário do pré-tratamento de biomassa tradicional para biorreatores, nosso método não requer o uso ou a geração de produtos químicos tóxicos. Ainda temos algum trabalho a fazer para movê-lo para uma escala industrial, mas nossos resultados até agora são muito promissores" finalizou ela. Fonte: Thayssen Carvalho - Biomassa BRO Setor de Geração Distribuída tem encontro marcado no CBGD 2017 & 2ª Expo GD!_________________________________________________________________________________________________________________________________________Patrocínio DIAMANTESICES Brasil http://www.sicesbrasilcom.br/ Patrocínio OUROPHB ELETRÔNICAhttp://www.phb.com.br/ Patrocínio OUROCANADIAN SOLAR http://www.canadiansolar.com/ Patrocínio OUROFENIX SOLAR http://www.solarfenix.com.br/ Patrocínio PRATAJINKO SOLAR https://www.jinkosolar.com/ Informações gerais:Data: 25 e 26 de Outubro de 2017Fortaleza - Ceará - BrasilSite: http://www.cbgd.com.br/Promoção: ABGD - Associação Brasileira de Geração DistribuídaCo-organização: FIEC - Federação das indústrias do estado do Ceará & (Sindienergia) Sindicato das indústrias de Energia e de serviços do setor Elétrico do estado do CearáOrganização e Realização: Grupo FRG Mídias & Eventos Apoio Oficial: WBA / CPQD / ABEAMA / RENABIO / PARANA METROLOGIA / UNILIVRE / UNICA / COGEN