Rumos do setor sucroenergético segundo especialista

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UNICA marca presença no CIBIO 2016 e ressalta expectativas do setor Sucroenergético para os próximos anos

O setor sucroenergético do país vem passando por diversas modificações ao longo dos anos, principalmente na questão de produção de energia limpa. De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), a qual é a maior organização representativa do setor produtor de açúcar, etanol e bioeletricidade do Brasil, o país produziu cerca de 20,2 TWh na safra de 2015/2016, o que é equivalente 4,3% do consumo nacional de energia elétrica em 2015.

Dados da UNICA demonstram que existem atualmente no país cerca de 370 unidades produtoras e mais de 1.000 municípios com atividades vinculadas à indústria sucronergética no País. Mais de 120 empresas associadas, que respondem por 60% da cana-de-açúcar, etanol, açúcar e bioeletricidade produzidos no Brasil.

Apesar de obter um crescimento acentuado com a produção de etanol, o setor vem passando por complicações devido à política de precificação da gasolina, o que fez com que o produto derivado do petróleo tivesse aumento das vendas e diminuísse a procura pelo biocombustível.

De acordo com Zilmar de Souza, representante da ÚNICA no CIBIO2016, a gravidade da crise do setor é proporcional à sua importância para a economia brasileira e derivou principalmente do controle e subsídio de preços à gasolina até 2014.

A expectativa do setor é que com as metas estabelecidas na COP21, em Paris, o aumento da participação dos biocombustíveis na matriz energética nacional passe para 18%. De acordo com as metas do governo o objetivo é reduzir as emissões de gases poluentes em até 45%. Além dos biocombustíveis, a geração de energia limpa através do sol, dos ventos e também da biomassa passam a ter incentivo, de modo que as mesmas aumentem ao uso sustentável de energias renováveis e passem de 10% para 24% até 2030.

Em 2015, a geração de energia pelo setor sucroenergético para o Sistema Interligado Nacional foi equivalente a ter atendido mais de 10 milhões de residências e reduzido as emissões de CO2 em 8,6 milhões de toneladas, além de ter poupado 14% de água nos reservatórios das hidrelétricas no submercado SE/CO.

Fonte: Biomassa BR

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