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Grupo IDEA lança seminário para abordar o potencial e os impactos da Biomassa da Cana-de-açúcar

Atenta às demandas do setor sucroenergético, consultoria apresenta o 1º Seminário Biomassa da Cana-de-açúcar & Cia; um evento com foco agroindustrial que acontecerá em agosto, em Ribeirão Preto

Para a agroindústria da cana-de-açúcar, a biomassa não é mais uma mera coadjuvante do processo produtivo do etanol e do açúcar. Com a melhor remuneração da bioeletricidade e a viabilização de novas tecnologias, como do etanol celulósico, a biomassa passa a valer ouro para o empresário do setor sucroenergético. No último ano, a própria venda do bagaço pelas usinas foi bastante remuneradora, além disso, a venda de energia pelas empresas no mercado spot atingiu preços muito compensadores
Com a consolidação deste produto, a agroindústria canavieira não pode perder tempo. Precisa dominar as tecnologias e os cenários relacionados à biomassa, tanto do ponto de vista produtivo, como de logística, de processamento industrial e de mercado. Atento a esta demanda do setor, o Grupo IDEA lançou o 1º Seminário Biomassa da Cana-de-açúcar & Cia. O evento vai acontecer no auditório do Centro de Cana do IAC, em Ribeirão Preto, nos dias 12 e 13 de agosto de 2015.

“O mercado está sedento por informações nessa área, o que nos leva a criar este fórum para os profissionais do setor terem acesso a conhecimentos de ponta, trocarem experiências, inclusive ter acesso às empresas que fornecem tecnologias voltadas ao aproveitamento da biomassa da cana”, explica Dib Nunes, diretor presidente do Grupo IDEA.
O evento terá um enfoque agroindustrial, discutindo as grandes questões relacionadas ao tema. “Além de profissionais de usinas e de mercado, contaremos com a presença de prestadores de serviços e fabricantes de equipamentos e máquinas nessa área. Teremos lançamento de equipamentos, novos sistemas de produção e procedimentos, contato com pesquisas atuais que estão sendo desenvolvidas em toda a cadeia da cana de açúcar. Serão divulgados os últimos avanços sobre novas variedades aptas à biomassa (Cana-Energia) e cenários sobre investimentos”, acrescenta Dib.

Embora ainda não existam muitos estudos sobre o assunto, a palha da cana de açúcar acarreta vários impactos ao processo produtivo do setor, tanto na agrícola, como na indústria. Os reflexos da produção e do processamento deste material serão muito abordados no 1º Seminário Biomassa da Cana de açúcar & Cia, por meio de palestras e depoimentos de profissionais de usinas, pesquisadores, fabricantes de máquinas e equipamentos.

IMPACTO DA PALHA NA INDÚSTRIA

Segundo Dib Nunes, as empresas que apostaram na biomassa já colhem resultados financeiros significativos, o que tem ajudado a atenuar as consequências da crise. O setor ainda tem um grande potencial para geração de bioeletricidade desperdiçado pelas unidades sucroenergéticas, uma vez que ainda boa parte das unidades deixa toda a palha resultante da colheita mecanizada na lavoura.

Mas outro motivo deve levar a biomassa para o centro dos debates: o impacto que a palha acarreta ao processo produtivo das usinas, tanto na lavoura, como na indústria. “A simples presença da palha junto com a cana já traz consequências para a agroindústria canavieira, e isto ainda não foi bem estudado. Afinal, teremos hoje uma matéria-prima totalmente diferente da que era processada pela indústria oito, dez anos atrás”, afirma Dib.

Com a expansão do uso deste material, é cada vez mais notório que “há um impacto terrível para a fábrica. Não somente pelas impurezas (minerais e vegetais) que chegam à esteira da usina, como também pela emissão de gases altamente prejudiciais para a unidade, como enxofre e cloro, além de sílica, uma vez que as folhas da cana são ricas em sílica”.

De acordo com Dib, essas substâncias prejudicam o funcionamento dos diferentes componentes da indústria, como os tubos da caldeira, diminuindo a absorção de calor para o aquecimento de água, o que reduz a eficiência do equipamento. Já o cloro ataca as partes da indústria feitas de aço inox. “E quanto mais verdes são as folhas que entram no processo industrial, mais estas partes recebem cloro. ”

Todos estes reflexos e implicações do processamento da biomassa serão discutidos com profundidade, com a participação de usinas e pesquisadores que já têm conhecimento acumulado sobre o tema, segundo Dib. “Este é um dos grandes propósitos do Seminário Biomassa da Cana-de-açúcar & Cia, difundir informações sobre o assunto de forma prática e objetiva, enfocando tanto o potencial como os desafios que o assunto impõe ao setor. ”

Para ele, o futuro da atividade sucroenergética passa pela bioeletricidade. “Por isso, é uma questão de tempo para que toda a agroindústria canavieira se volte para esse segmento que poderá, em pouco tempo, ser o carro chefe do setor sucroenergético”, salienta Dib. E nesta busca por conhecimento sobre o aproveitamento e produção de biomassa quem larga na frente já sai ganhando.
Mais detalhes sobre a organização do Seminário, inclusive o temário podem ser acompanhados pelo site www.ideaonline.com.br.

1º Seminário Biomassa da Cana-de-açúcar & Cia

Data: 12 e 13 de agosto de 2015
Local: Centro de Convenções da Cana-de-açúcar do IAC (Centro Avançado de Pesquisas em Cana-de-açúcar – APTA)
Rodovia Prefeito Antonio Duarte Nogueira, Km 321 - Ribeirão Preto, SP
Mais informações: www.ideaonline.com.br

Apoio de mídia: Portal Biomassa BR www.biomassabr.com e Revvista brasileira de Biomassa e Energia www.revistabiomassabr.com

Asse

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