Bioeletricidade

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Setor Sucroenergético investe em economia de água e bioeletricidade

A crise hídrica no país atingiu todas as partes do Brasil. Para minimizar os danos causados por ela, muitas indústrias do setor Sucroenergético do país estão modernizando sua produção e fazendo o uso racional da água.

Durante a estiagem do ano passado, muitas usinas de açúcar passaram por dificuldades na produção. De acordo com a União da Indústria de Cana-de Açúcar (UNICA) o setor só não sofreu danos maiores pelo fato de muitas usinas diminuírem a captação de água para o processamento industrial. Através dessa medida, o setor Sucroenergético do país contribuiu decisivamente para a redução da taxa de captação de água, uma redução de aproximadamente 95%.

De acordo com André Elia, consultor ambiental e de recursos hídricos da ÚNICA, a redução no consumo foi proporcionada por investimentos em reuso da água através de tratamento e recirculação. “Ao contrário do que se imagina a produção de cana no Brasil não é irrigada, principalmente na região canavieira do Centro-Sul, não havendo, portanto, conflito de água no setor rural, o que representa um forte indicador de sustentabilidade para a produção canavieira brasileira” comenta ele.

Além da economia de água, o setor Sucroenergético do país também está preocupado com situação energética do país, contribuindo assim com a produção de bioeletricidade através do bagaço da cana de açúcar. A bioeletricidade a partir da biomassa pode, mediante politicas adequadas para a matriz elétrica brasileira, contribuir mais nos períodos de estiagem” ressaltou Elia.

A bioeletrecidade, se incentivada pelo governo, poderá reduzir em média 24% do CO2 emitido na atmosfera. Já para a presidente da Única, Elizabeth Farina, além dessa redução, a energia renovável poderá contribuir com o sistema energético abastecendo milhões de lares brasileiros. ““Com o pleno uso energético da biomassa da cana, o potencial técnico dessa fonte poderia chegar a 20 mil MW médios até 2023, o que corresponde à energia produzida por duas usinas Itaipu” avalia ela.


Fonte: Biomassa BR

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