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Biocombustíveis a base de celulose estão sendo estudados nos EUA

Novos estudos realizados com espigas de milho estão obtendo resultados satisfatórios em prol dos biocombustíveis. O etanol que atualmente é produzido através dos grãos de milho, agora também poderá utilizar as cascas na sua produção.
Apesar da boa notícia, muitos pesquisadores alertam que direcionando as plantações para a produção de etanol, a produção de alimentos terá uma redução em sua oferta.

Para diminuir esse impacto na produção de alimentos, alguns pesquisadores de biocombustíveis do Centro Nacional de Bioenergia estão testando plantas de menor valor nutricional como gramas e palha de trigo.
O objetivo deles é retirar delas grande quantidade de celulose, a qual é rica em glicose e lignina, e transformá-las em biocombustível.

No mês passado alguns resultados retirados dos testes foram publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences e mostram que a produção de biocombustível à base de celulose pode ser em larga escala ser economicamente viável.

De acordo com Gregg Beckham, engenheiro químico do Centro de Bioenergia com sede no Colorado, a biomassa à base de celulose é uma fonte abundante e largamente inexplorado de energia.
O engenheiro ressalta que muitas fontes de biocombustíveis ricos em celulose são subprodutos de indústrias como polpa de madeira, talos de milho e que geralmente são descartados como resíduos. Eles poderiam ser utilizados certamente na produção de biocombustíveis sem precisar de outros recursos.

O principal problema que os pesquisadores vêm enfrentando é a conversão de uma molécula chamada lignina em algo útil.
As fontes ricas em celulose apresentam grande quantidade dessa moléculae apresentam dificuldade em transformá-la. Algumas pesquisas já estão sendo realizadas para suprir essa dificuldade, porém Beckham afirma que pode demorar alguns anos ainda.

Fonte: Portal Biomassa BR

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